quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Retrato do peito

retrato do peito
a tristeza é imanente...
não invade, por ser própria
do interior
por vezes, a vejo...
converso, driblo,
me escondo, mas
como furacão que se forma
sem previsão, atropela-me
lança-me ao chão
resignado... choro.
ouço o silêncio.
silencio...
e volto... para dentro
sem me ouvir,
percebo que sou homem
que sou fraco...
não rezo,
porque é...
sempre foi...
será...
triste.

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