terça-feira, 16 de agosto de 2011

lembranças de café

Algumas coisas se vão da mente
que nem sente que esqueceu
Outro dia a memória me trouxe um café...
Caro demais...
numa tarde agradável, com cheiro...
Impossibilidade que consome a todos
e encerra os pretensiosos
Pretensão de libertar-te e transformar-te
no que és...
Pois já eras dentro e não além,
depois não há nada
É o cheiro do café... que aguça os sentidos, menos o paladar...
Caro demais,
numa tarde agradável, sem dinheiro...
O que importam as finanças?... às favas...
Lá estávamos... sorrisos amarelos... tarde cinzenta...
Nem uns nem outros seriam...
Nublados todos
senão o olhar pelo reflexo especular das retinas,
Pela alma apagada e amarelamente medrosa...
Foi o café, porque se fosse cerveja...
Caro demais...