terça-feira, 9 de junho de 2009

amar é a maré

Quero cantar o amor, sem sacrifícios ou martírios. O mar faz parte, pois o amor é de encantar. Calypso. Ou amarra-se ou morre-se. Não há dura fortaleza que resista ao canto. Como não sou Ulisses, quedo. Me arrebento, me estrago, mas sem vergonha... me abro sem pudor, terror ou temor. Sim... é o amor, que assola sendo ventania ou marola. Faz renascer, faz despertar. Se não quero agruras, desprezo venturas. O amor e ponto. Indizível, impronunciável, indomável, contudo amável. Experimentar o amor sem fazer dele experiência, rotina... apenas memória, retina... também não quero anjos... nem mulheres pálidas, alcoviteiras... apenas amor... e o que é o amor? É o samba... grande... amor... mentira! Acho melhor não dizer mais nada, pois “se perguntarem o que é o amor pra mim, não sei responder, não sei explicar”, mas sei que tenho... e ele é poesia... é labirinto, não instinto... vinho tinto...

2 comentários:

  1. Amar. O que dizer do amor? Sinceramente fico mais sensível, mais poética.
    O amor nos inspira, seja ele como for.

    Adorei o texto.

    Bjo

    ResponderExcluir
  2. beleza... há outro texto que reflete essa frustrante tentativa humana de dizer o indizível...

    abraço.

    obrigado pela leitura

    ResponderExcluir