quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Último poema com o mesmo tema: um conto que li.

Sonhei com o céu
Por duas ou três vezes
sua entrada era uva e,
inconfundível, se abriu
por um fio
me acolheu.

Que céu receberia um ateu...
... sem culpas, desculpas, sem dor
poderia ser branco, amarelo, vermelho...
mas eis que em um dos sonhos
escureceu...
preto se tornou...

No fim, ao despertar,
me questiono:
o céu existe?

2 comentários:

  1. Talvez a liberdade da dúvida seja melhor que a certeza que sim, e que não! Sigo-te e, se puder, dê uma passada no meu modesto canto! Abraços!

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  2. Existe. É frágil como um fio, mas denso, profundo e pleno de promessas.

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