sexta-feira, 21 de agosto de 2009

vem vambora

Se eu tivesse algo a dizer sobre um “coração leviano”, talvez contasse como se faz para se deixar enganar. Todo doce é mar. Felicidade é objetivo de todo coração passível de engano e que espera um bem. Porém esquece-se que leviano coração não será de ninguém. Rascunho estas palavras, porque não tenho viola... nem talento. Mas me envolvo. A paixão. Com paixão. Sei que não me atualizo e que não uso rebuscamento... (acho desnecessário usar vocábulos que aferem qualquer tipo de conotação... não que não goste de ambiguidade ou requinte estético... na verdade, não tenho saco ou tecido epitelial rugoso). Melancolia... para os fracos e tísicos... prefiro Antártica (-3,5). Já poetizei (mal)... sambei e até esqueci que não venho mais de lugar nenhum. Se o décimo primeiro andar faz refletir, também traz o medo... a altura e o resfriado... divulgação de quê e para quê... ouço problemas que não são meus e ainda guardo tempo para a falta de tempo alheia... brinca-se com os sentidos sem sentido. Por falar em sentir... carnaval não espera mais... sai à rua e pula e dança e ri. Mas não se atira na Lagoa Rodrigo de Freitas. Sou gente. E posso até dizer que “sou assim”... o problema é que também sou assado. Contudo posso dizer que não fiz parte nenhum batalhão... e não quero falar de flores nem de caixão... meu problema é não ter “pressentimento”... meu poema virou amor... bem diferente daquele que findou-se... estranho mundo-cão... no qual todos se usam, não reciclam... trocam e destrocam como se fossemos presentes de lojas chiques e chiliques... e aqui termino... sem saber como terminar... porque não começou... nem durou... nem sonhou... porque “hoje quero apenas uma pausa de mil compassos”... “um samba sobre o infinito”.

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